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Foto: Jornal "A Bola"
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> OPINIÃO > TREINADOR >
Mais uma época repleta de jogos, alegrias, tristezas, ilusões e desilusões que chega ao fim. Este foi um ano que começou a ser planeado mais cedo que o habitual, com o objectivo de proporcionar uma época de trabalho e de evolução, em que nada faltasse a esta equipa para atingir as suas metas com sucesso.
Foi também um ano de adaptação a um modelo de jogo mais adulto, com a implantação de um sistema defensivo diferente daquele a que a maior parte dos jogadores estava habituado. Assim, os erros defensivos nos primeiros jogos foram muitos e demorámos algum tempo a readquirir a coesão defensiva e entre ajuda que nos era característica. Como uma equipa se constrói de trás para a frente, este foi o nosso primeiro objectivo.
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> OPINIÃO > TREINADOR >
Mais uma época repleta de jogos, alegrias, tristezas, ilusões e desilusões que chega ao fim. Este foi um ano que começou a ser planeado mais cedo que o habitual, com o objectivo de proporcionar uma época de trabalho e de evolução, em que nada faltasse a esta equipa para atingir as suas metas com sucesso.
Foi também um ano de adaptação a um modelo de jogo mais adulto, com a implantação de um sistema defensivo diferente daquele a que a maior parte dos jogadores estava habituado. Assim, os erros defensivos nos primeiros jogos foram muitos e demorámos algum tempo a readquirir a coesão defensiva e entre ajuda que nos era característica. Como uma equipa se constrói de trás para a frente, este foi o nosso primeiro objectivo.
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À medida que os jogos foram aumentando de dificuldade, começou a ser evidente a pouca criatividade e mobilidade ofensiva da equipa, o que nos remetia para algum individualismo nos jogos complicados. Procurámos então adquirir um sistema de jogo ofensivo mais dinâmico e que nos desse mais confiança para procurar resolver os jogos colectivamente. No entanto, ao longo de todo o ano oscilámos bastante nas exibições e raros foram os jogos, de grau de dificuldade mais difícil, em que conseguimos impor o nosso jogo, dominando e controlando a nível ofensivo.
O nosso primeiro objectivo foi atingido com a passagem à primeira fase do nacional mas foi aqui que chegaram os grandes problemas da equipa que, com a pressão característica destes jogos, não funcionou ao nível que se esperava e que era exigido, mediante as qualidades de todas as equipas. Os resultados começaram a não aparecer e existiu uma quebra anímica e de confiança que praticamente nos afastou do apuramento à fase seguinte, nas primeiras jornadas da prova. Quando já tudo parecia perdido, com as vitórias na competição da APL e com menos pressão no nacional, começámos novamente a crescer e a sonhar. Contudo, nos jogos decisivos voltámos a ser uma equipa retraída e pouco confiante o que nos afastou do nacional e remeteu para a competição da APL. Aqui tínhamos como objectivo vencer, mas também falhamos nos momentos decisivos.
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Tivemos alguma falta de sorte, é certo. Por vezes fomos algo prejudicados. No entanto, os jogos começam-se a ganhar nos treinos e nem sempre aqui fomos vencedores. A maior parte do ano, jogámos aquém das nossas capacidades e por isso, se noutras épocas ficámos com os louros dos nossos merecidos êxitos, desta vez temos de assumir as culpas das derrotas. Todos falhamos mas todos aprendemos e retirámos conclusões de alguns erros que esperamos não cometer no futuro.
Estas poderão ser palavras de alguma frustração desportiva, mas a verdade é que penso que esta equipa merecia e podia ter feito mais pois a meu ver as equipas que atingiram os nossos objectivos não nos eram superiores.
Nesta época aprendemos a necessidade de darmos o nosso melhor em cada treino, cada jogo, cada passe, remate ou defesa. Ao nível a que as equipas se encontram já não podemos adormecer e facilitar. Cada treino é uma oportunidade para evoluirmos e cada jogo um teste à nossa evolução.
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Todos acabámos a época com a sensação de que podíamos ter feito mais. Felizmente todos teremos oportunidades pela frente de mostrar que aprendemos com os erros e de que temos valor para andarmos entre os melhores. Pelo menos trabalharemos com esse objectivo. Teremos também de melhorar a nossa conduta em alguns jogos e perceber que o hóquei (e cada vez mais com a aplicação das novas regras) é um desporto para jogadores esforçados, dedicados, inteligentes e acima de tudo com agressividade da “boa”.
“Trabalhar, crer e vencer” sempre, nos bons e maus momentos.
Hugo MIGUEL
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OPINIÃO > Treinador Adjunto > TIAGO MIGUEL
OPINIÃO > Treinador Adjunto > TIAGO MIGUEL
Este foi um ano especial para mim, pois foi o meu primeiro ano na função de treinador adjunto. No princípio foi um pouco difícil para mim, passar da função de jogador a que estava habituado, para uma função com maior responsabilidade como a de treinador. A minha inexperiência neste papel foi compensada pelo fabuloso ambiente que este grupo de trabalho me proporcionou. Aprendi muito com estes jovens atletas, provavelmente mais do que eles poderão ter aprendido comigo. Em colaboração com o meu irmão procurámos desenvolver as capacidades desta equipa e promover uma boa evolução ao longo do ano.
Esta época desportiva, cheia de bons e maus momentos e com alguma sensação de que ficámos aquém das nossas verdadeiras capacidades, revelou-se cheia de novas experiências enriquecedoras para estes jovens atletas e também para mim mesmo. Foi um prazer participar na formação destes jovens e promissores atletas.
Esta época desportiva, cheia de bons e maus momentos e com alguma sensação de que ficámos aquém das nossas verdadeiras capacidades, revelou-se cheia de novas experiências enriquecedoras para estes jovens atletas e também para mim mesmo. Foi um prazer participar na formação destes jovens e promissores atletas.
Tiago MIGUEL
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2 comentários:
Penso que o mais importante foi esquecido pela direcção e treinador, os jogadores são crianças e não profissionais. Os pais não devem incutir nelas as suas ambições/frustações, pois estas tem dificuldade nestas idades de as compreender, e o reflexo está nas palavras do treinador.
AP
Parabéns Hugo, fui acompanhando a carreira da equipa ( mais pelos resultados) e também a minha expectativa inicial era um pouco mais elevada. Mas a lucidez do teu balanço e apontando acima de tudo os pontos em qua equipa não esteve tão bem é o caminho indicado para se corrigir os próprios erros e chegar ao sucesso. Fizeste bem em não centrar a justificação do não atingimento dos objectivos pelos factores externos, porque esses não dependem do trabalho, do empenho e da superação que cada membro da equipa deve ter para evoluir individualmente e como equipa. Parabéns pela postura e também pelo tri nos Escolares e um abraço
João Pedro Vaz
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